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Obra interminável no Bairro Alto irrita o povão

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Gerson Klaina

Asfalto não foi recolocado e boa parte das calçadas também não está concluída.

Moradores da Rua Francisco Z. Ferreira da Costa, no Bairro Alto, estão na bronca com as obras de revitalização da via, que ocorrem desde fevereiro. O local fará parte da Via Radial de Integração, obra do PAC da Mobilidade para Copa do Mundo. O projeto prevê novo asfalto, calçadas revitalizadas e o alargamento das pistas. No entanto, a vizinhança não aguenta mais a demora no andamento da reforma.

O trecho entre a Rua Santa Madalena Sofia Barat e a Avenida da Integração está interditado. O asfalto, retirado durante a reforma, ainda não foi recolocado, e boa parte das calçadas ainda não foi implantada. Segundo os moradores, a mudança de posição dos postes de energia elétrica, em decorrência do alargamento da pista, também colaborou para o atraso na obra.

Gerson Klaina

Samir: poeira, lama e buracos.

“Ficou um empurrando pro outro. O governo empurrou pra Copel e vice-versa. Com isso, a obra atrasou e nós agora temos que conviver com essa falta de pavimentação. Quando dá tempo seco, a poeira sobe. A prefeitura até põe um caminhão-pipa pra molhar a rua e diminuir o pó. E quando chove é a lama e os buracos que tomam conta da rua. Está complicado”, diz Samir Kalil, proprietário de uma funilaria localizada na rua.

O aposentado Anatanael Porcelli mora na região há quinze anos e critica a demora. “Não estamos reclamando da obra em si, mas sim do atraso. Sabemos que tem chovido muito, mas acho que não é motivo para esse atraso todo. E quem sofre é a gente que passa por aqui diariamente. E a rua ainda tem creche, tem o Bosque Irmã Dulce e esse transtorno atrapalha a todos”, diz.

Gerson Klaina

Anatanael: atrapalha a todos.

A administradora Sandra Regina Machado mora na Rua Paulo Friebe, que é continuação da Francisco Z. Ferreira da Costa. la afirma que os transtornos da obra parecem intermináveis.0 “Quebraram tudo e arrancaram árvores imunes de corte. As obras estavam paralisadas por causa da chuva, mas quando a chuva para não tem obra nenhuma sendo feita. No tempo seco, o pó está terrível e gera problemas respiratórios. Também não dá para caminhar direito. Ainda tem uma creche e as vans têm que parar uma quadra antes por causa das obras”, reclama.

Prazo mantido

Responsável pela obra, a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) reconhece que as obras estão em atraso, mas mantém a previsão de conclusão para dezembro deste ano. O diretor técnico do órgão, Sandro Setim, explica que os percentuais de andamento estão abaixo do previsto para o cronograma estabelecido, porém, “dentro das justificativas” apresentadas pela empresa executora.

De acordo com ele, em maio, por exemplo, o andamento foi prejudicado pela demora das concessionárias Copel e Sanepar para liberar as interferências urbanas na rua. Em junho, 12 dias de chuva atrasaram os trabalhos. “A empresa apresenta mês a mês as justificativas para o atraso e o que vai fazer para recuperar. Por isso mantemos o prazo de conclusão para dezembro de 2013”, assegura.


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